O silêncio e a vida

Hoje vim falar um pouco sobre como a vida acontece no silêncio. Você deve estar se perguntando: mas como assim se para todo lado escuto ruídos?! Calma que já vou explicar!

O silêncio que estou abordando hoje é aquele lá de dentro da gente. Aquele mais quieto de todos, que não se atreve a abrir a boca para nada. 

Falar sobre ele é muito importante para que a gente possa começar a entender como funcionamos. Acompanhe esse texto comigo e descubra como esse silêncio age.


O silêncio sábio: a intuição

Sabe quando tem um assunto que você não consegue ou não quer verbalizar para ninguém e às vezes tem até um pouquinho de dúvida de como vai agir em relação ao tema, porém bem lá no fundo você já sabe a resposta para todo o processo? Pois bem, isso se chama intuição, quando você não sabe porque sabe. 

Quando você age com um certo frio na espinha, mas está convicto que aquela é a melhor ação que poderia ser tomada naquele momento é a sua intuição, a ligação do seu corpo com a sua alma te mandando as respostas sutis que você precisa para seguir.

O silêncio ensurdecedor

Geralmente ele acontece logo após um período muito produtivo, de muita criatividade e que por algum acontecimento muito forte externo a nós acaba bloqueando nossas ações.
É como se o cérebro entrasse num eterno modo silencioso em que se manter vivo já causa barulho demais.

Ao mesmo tempo não "fazer mais nada" causa um grande desconforto trazido pela ideia de que o ser humano tem que ser super produtivo o tempo todo e assim fica mais difícil acolher a pausa, acolher o silenciamento. E aprender a ouvi-lo.

O silêncio da própria vida

Lembra daquele amigo que nunca mais falou com você? Ou até mesmo aquele amigo que sempre que te encontra parece que nunca haviam se separado? 

Nos dois casos o silêncio veio porque a vida passou, momentos chegaram e momentos se foram, tanto para você como para esses amigos. 

A diferença entre o amigo que não se pronunciou mais (nem você) e o amigo que quando  você encontra, a reconexão é instantânea, é a base em que essas amizades foram fundadas. Enquanto muito provavelmente a primeira tenho sido estabelecida na troca de gentilezas, a segunda com grandes chances foi criada no dia a dia, na convivência em todos os tipos de situações.

Mas o mais importante nos dois casos é: saber respeitar o período de silêncio, o seu e o do outro. Todas as etapas da vida tem seu próprio curso e em cada uma dela terá uma gama de pessoas que vão fazer muito barulho e te ajudarem a se sentir viva, enquanto outras pessoas irão se aquietar para que o que já foi resolvido fique onde está.

E você? Anda silenciando ou "barulhando" muito por aí? Me conta!

Com carinho, 

Raquel, escreve.


PS.: Nesse texto treinei a redação para web ou a famosa escrita para blog, utilizando tópicos, parágrafos curtos para melhor escaneamento e destaque de palavras chaves.

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